Reedição da última final, Flensburg e Kiel se enfrentam precocemente, nas oitavas de final deste ano. Esse confronto ocorreu pela má campanha do Flensburg na fase de classificação, amargando apenas o quarto lugar.
Com seu lado direito totalmente remontado, o time ainda não encontrou o bom desempenho do ano passado. A saída do meia direita Weinhold, ainda mais para o arqui-rival Kiel e com a sentida ausência do herói do título em 2014, Glandorf, fizeram com que buscassem no mercado novos nomes, porém ainda não se encaixaram no esquema tático do técnico sueco Vranjes. Além da clara diferença técnica entre eles.
Pelo lado do Kiel a conversa é outra. Se entrassem no campeonato com dois times, arriscaria em dizer que acabariam entre os quatro colocados. Eles simplesmente já tinham um time invejável, esse ano então, com os reforços, o time ficou quase imbatível. Em resumo, os três jogadores de cima, campeõs do ano passado, começaram esse jogo (e muito outros também), esquentando o banco de reservas. Isso mesmo, acreditem! Jicha, Palmarsson e Vujin amargando um banquinho. Porém os substitutos não ficam nada atras. São simplesmente Cañellas, Duvnjak e Weinhold.
A partida começou quente, com os dois times bem dispostos e a torcida do Flensburg empurrando o time. Mas o que se viu foi jogo de um time só. Após a primeira metade do já estava 10x4 pro Kiel, depois de uma sequência massacrante de contra ataques. Que por sinal, Klain e Ekberg estavam em um dia inspirado, comandando as escapadas do Kiel com muita rapidez e eficiência. Alias, vale a pena destacar esse excelente ponta direita, que a meu ver, esta apenas atras do francês Abalo. O credenciaria facilmente como o segundo melhor ponta direita do mundo.
O jogo voltou ao equilíbrio após a desqualificação do base e pivô do Kiel, Toft Hansen, Mas a diferença no placar já estava feita. Pelo lado do Flensburg, nem os mais experientes estavam em um bom dia. O goleiraço Andersson não via a cor da bola e o genial ponta Eggert conseguiu errar até sete metros, dois na verdade.
Sem banco, o técnico Vranjes não tinha muitas opções para tentar reverter o placar. Tentava chamar o central Mogensen para organizar o ataque, mas em vão. O Kiel estava em um noite arrasadora.
A tônica do jogo foi essa. Defesa muito ativa do Kiel, (5x1) com o croata Duvnjak no avançado e contra ataques devastadores dos pontas. Do outro lado, um Flensburg tentando furar a defesa do Kiel e quando o faziam, esbarravam na excelente atuação da dupla de porteiros.
Final de jogo, 30x21 Kiel. Sem grandes dificuldades. Já vimos muitas coisas no esporte, vidaras históricas. Mas uma reversão desse placar, apenas com uma hecatombe.
Basta saber agora, será que apenas o Barça será capaz de parar o esquadrão alemão do Kiel?
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